sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Haiti, Gemido do Fim




Soldados brasileiros no Haiti se preparavam para voltar ao Brasil. Mas, não deu tempo. A terra tremeu e engoliu prédios e carros. Milhares ainda gemem sob escombros. Porém, entre os destroços, sobrevive a esperança.

A quinta 12 de janeiro aparentava ser um dia normal na capital Porto Príncipe, no Haiti. De repente, a terra balança e avisa que o caos se aproxima. Eram 16h53 (hora local) quando os sismógrafos registraram o início do terremoto de 7 graus na escala Richter, cujo epicentro aconteceu apenas 15 quilômetros a oeste da cidade. Depois do estrondo, os prédios caem e a população desorientada corre entre corpos insepultos.

O mundo está chocado diante das cenas. A Agência BBC Brasil divulgou imagens do início da catástrofe. (Ver Vídeo). Com verbos fortes e imagens de impacto, a imprensa tenta traduzir a dor de 1/3 da população. Segundo Roger Searle, professor do Departamento de Ciências Geológicas da Universidade de Durham, no Reino Unido, a energia liberada pelo tremor foi equivalente à explosão de meio milhão de toneladas de dinamite. Após 30 horas da tragédia, ainda é possível ouvir-se gemidos de sobreviventes sob escombros e gente vagando pelas ruas, relatam os plantões noticiosos.

As grandes potenciais mundiais começam a enviar ajuda humanitária ao Haiti. O Brasil que lidera a Força de Paz da ONU vai se unir ao esforço das nações para implantar um plano de emergência. A Cruz Vermelha Internacional ativou um site para encontrar familiares dos desaparecidos (http://www.icrc.org/familylinks).

Também participa do socorro às vítimas, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, através da Agência de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). Segundo informou o diretor da Agência para a América Central, Wally Amundson, no local, existe provisão para uma “primeira e imediata reação aos mais necessitados”, conforme publicou a ANN, a Agência Internacional de Notícias (http://www.interamerica.org/users).

Diante do quadro de dor surge uma constatação: o ano de 2010 começou com sérios desastres ambientais. A TV Globo no “Jornal Hoje” (quinta, 14), destacou matéria sobre o aumento dos sinais nos céus, na terra e no mar, o que chamou de “fenômenos excepcionais”. (Ver Vídeo). Além de criar demandas tecnológicas cada vez mais complexas, estes sinais no contexto da escatologia bíblica têm chamado atenção da comunidade política e científica, como aconteceu na Dinamarca durante a 15° Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague.

O tema, também foi tratado por Jesus Cristo, pouco antes de sua morte na cruz. Ele conversou com seus discípulos, porém, o fez, no contexto da esperança: “não vos assusteis”, mas, “vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”. Mt 24: 6 e Mt 25: 13 (Ver Texto). Durante o diálogo, Jesus ponderou que antes do tempo do fim, terremotos, guerras e instabilidades sociais aconteceriam em ritmo crescentes, todavia, a atitude deveria ser de confiança, senso de alerta e sentido de marcha. “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”. Mt 24: 13.

A terra geme porque o fim está próximo. Mas, ainda não é o fim. Por isso, o tempo para uma vida plena em Cristo é hoje, e, não amanhã. No plano espiritual, o depois não existe. Entre os 45 mil mortos da tragédia do Haiti, está o corpo do brasileiro Tiago Anaya Detimermani, 23, militar do exército. Ele foi para o país em julho e preparava-se para voltar ao Brasil, no sábado, 15. Mas, não deu tempo. Tiago morreu junto com outros 13 colegas de farda e aguarda honras militares, assim que o corpo chegar em território pátrio.

Diante de tudo, o que pensar? Terremotos dizem que Cristo está voltando. Por isso, decida por uma vida de mais comunhão e de mais serviço cristão. Lembre-se, o gemido logo terá fim.

Viva a Esperança.

Seja Feliz.

Jael Eneas

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